O desespero tomou conta dos integrantes da chapa 1. Aproxima-se o fim dos seus cargos de Conselheiros, que o estatuto estabelece como não remunerados, mas foi por eles desafiado ao longo do seu mandato, mediante a artificiosa rubrica de ajuda de custo, eventual por definição, mas que eles tornaram permanente.
No seu desespero, agridem a verdade, como no caso do ISS (imposto sobre serviços), que a CABERJ nunca pagou em toda a sua experiência e vem lutando sob todos os meios contra essa incidência e a multa que a Prefeitura lhe impôs. Essa luta é de todos, porém, nas suas distorções, o atual Conselho falta à verdade, fingindo que "descobriu” essa questão recentemente. É falso! É duplamente falso, primeiro porque os atuais Conselheiros sempre souberam do processo administrativo do ISS, comparecendo igualmente perante as autoridades municipais para buscar os meios de uma solução não judicial. A ida a Justiça tornou-se depois imperiosa, não por inspiração do Conselho, que não é o mentor exclusivo dessa iniciativa.
Ninguém quis "abafar" nada, muito menos através de um "perdão político", algo que não existe no plano tributário. É ridícula a tentativa da Chapa 1 de criar, as vésperas das eleições, uma ala do bem e outra do mal. Eles, os anjos, são também os responsáveis pelas graves irregularidades apontadas nas obras da sede nova, já denunciada na avaliação técnica de um engenheiro e um arquiteto, ambos colegas nossos, que tiveram respeitável carreira no BANERJ.
Ao falar de salários, o Conselho Deliberativo, que se posiciona como porta voz político, não como órgão da Instituição, ofende a inteligência dos associados, isso porque os diretores celetistas são obviamente remunerados. Recebem o justo, de forma limpa e transparente. Os atuais Conselheiros perderam boa ocasião para ficar calados, pois eles, sim, não podem ser remunerados. A proibição do art. 42 do Estatuto da CABERJ é clara, mas inventaram a tal ajuda de custo permanente, na verdade uma forma indecorosa de percepção salarial.
Cuidado com eles! Ao sair da CABERJ, poderão até pleitear vínculo trabalhista. Esse é um real perigo, sendo que o novo Estatuto, por eles engendrado, iria oficializar essa tramóia. Não era para proteger filhos e netos dos associados, idéia e objetivos que são nossos, não deles.
Enfim, não há como continuar suportando tanto engordo. A arma do associado é o voto e a hora é esta.
Chapa 2 - Ética e Profissionalismo
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